sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fé e mercado


“Os olhos do SENHOR voltam-se para os justos e os seus ouvidos estão atentos ao seu grito de socorro” Sl 34.12

A ótica do mercado chegou á fé e isto já faz muito tempo. O que fazer? Desistir da fé? Ficar em casa? Participar de uma celebração pela TV ou pela internet? Ler um livro, ouvir um cd ou ainda assistir a um dvd? Sem a democratização dos meios de produção até isto seria impossível. Não lhe restaria opção a fim de expressar, compartilhar e viver a fé.

“Deus está sempre perto, amigo, abraço aberto” diz a canção de Sergio Pimenta que elucida a idéia do salmista. E portanto não abandonemos a fé, mas ao contrário sejamos capazes de aprofundá-la, muito mais do que uma canção, muito além da simples experimentação pessoal e reflitamos que o relacionamento com Deus é individual e coletivo, ou seja ele dá-se na individualmente e se expressa na vida comunitária. Contudo, para que se expresse comunitariamente, todos precisam ter o que compartilhar. Logo, precisamos voltar a fonte.

Somos senhores do controle remoto e da carteira, voltemos a Deus e assim seletivamente excluamos o que é superficial.

Até segunda.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Perplexamente grato




“Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; e ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração” Cl 3.16 NVI

Perplexidade é o sentimento que me envolve ao acordar a cada dia com horas, minutos e segundos ainda não vividos, repletos de possibilidades inimagináveis. Dor, tristeza, alegria, são as possibilidades para hoje. Mas algo me aquece o coração e me faz caminhar com fé e esperança, isto na certeza de como ser humano tenho um desejo congênito de Deus e por ele sou correspondido.

Perplexidade porque pessoas com muito menos conseguiram ir muito mais longe do que já fui capaz de ir. Foi isto que descobri ao ler uma frase de Etti Hillesum, prisioneira no campo de Auschwitz que disse. “Quando fico parada num canto do campo, meus plantados na tua terra, meus olhos erguidos para o teu céu, às vezes rolam lágrimas pelo meu rosto, lágrimas de profundo sentimento de gratidão”. Hilesum morreu em novembro de 1943 em Auschwitz.

Perplexamente grato tenhamos um bom dia.