sábado, 8 de agosto de 2009

Azeitando a Máquina

O uso do azeite recua na antiguidade até onde os registros podem alcançar. Ele era importante como alimento, como cosmético, como terapia medicamentosa, na iluminação pública, no recebimento de visitantes, na unção dos mortos e etc. Também simbolizava figuradamente: o empobrecimento (Pv 21.17); a alegria (Sl 45.7); o desprazer divino (Jl 1.10); a Bênção de Deus (Jl 2.24); palavras enganosas (Sl 55.21); o Espírito Santo e o evangelho (Is 61.1), etc. Sendo assim este mesmo azeite continua sendo importante em nossos dias pois ele é fundamental para o funcionamento do organismo vivo e dinâmico chamado igreja. Um lugar singular, magnífico, porque não dizer sublime.

O Espírito Santo em sua unção sobre nós é considerado como o azeite, poderia até arriscar dizer que quando o salmista fala do Sl 133. 2 e vê o azeite untando as nossas peles ressecadas pelos atritos de nossos relacionamentos e vê ao mesmo tempo o Espírito de Deus restaurando-nos por dentro, fazendo-nos inteiros, a fim de que o seu fruto: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl 6.22-23).

Estamos vivendo um momento de transição, este é um tempo especial onde precisamos do azeite do Espírito sobre nós à medida que construímos uma Igreja Batista, bíblica, madura, contemporânea e contextualizada. Mas como?

É simples, mas não simplista. Precisamos de líderes e liderados que, mas do nunca em suas vidas dediquem-se a oração, nunca em toda a nossa história precisamos tanto de oração, e a leitura e estudo da Bíblia. Vejam irmãos às vezes lemos a Bíblia, mas não a estudamos. Leitura e estudo hoje são inseparáveis para nós, não podem haver líderes e liderados entre nós que não estejam imbuídos desse espírito.

Se assim procedermos, em todos os nossos encontros estaremos azeitando a máquina chamada igreja. Como conseqüência seremos mais felizes, o nome de Deus será exaltado e o evangelho a nossa bandeira triunfará

Edison Bezerra, Pr.